Quilombo de Palmares símbolo de luta

No começo Palmares era habitado por poucos quilombolas. A guerra do açúcar contra s holandesa cega os colonos. A vigilância diminui. Centenas de escravos fogem do tronco, da chibata e das senzalas. Vão para um lugar de muitas palmeiras: Palmares. São dezenas de mocambos, cada um com o seu chefe. Centenas de homens, mulheres e crianças emprestando seu suor à “vida”, num ziguezague ritmado e alegre, com um só objetivo: viver em liberdade.
Palmares ficava numa zona um tanto afastada do litoral, com terra fértil onde predominavam palmeiras e era cercada por alta cerca de pau-a-pique. Os negros viviam das culturas do milho, mandioca, feijão e bananeiras. Possuindo apenas três entradas, cada guarnecida por 200 guerreiros. Nestes quilombos existiam armas e munições com as quais foi organizada a república dos Palmares, abrigando, por quase um século, o anseio de liberdade dos negros, sob o comando do rei Ganga-Zumba, o deus da guerra. Com sua morte, o seu substituto foi Zumbi, rei dos Palmares.
Símbolo de luta e resistência à escravidão, Zumbi foi um herói negro. Nasceu no Quilombo, em 1655. Ainda jovem, foi capturado por soldados e doado ao Pe. Antônio Melo, que o batizou com o nome de Francisco e lhe ensinou português e latim. Em 1670, fugiu da paróquia e retornou ao Quilombo, onde se tornou líder organizando a resistência aos ataques militares. Possuidor de grande poder espiritual, resistiu a várias expedições militares. Zumbi queria liberdade para todo. Em palmares a maioria apoiava Zumbi. O rei de Portugal se curva ao rei de Palmares. Escreve uma carta elogiando Zumbi e propondo a ele um acordo. Só uma ideia anima o líder negro: lutar até o fim.
Zumbi foi  respeitado e o herói da resistência antiescravagista.
Aluna: Ivanna Barbosa, Andréia Vieira.
Disciplina: Ensino Religioso                9º ano “D”

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